DURANTE DISCUSSÃO NA CMM, VEREADOR SASSÁ DEFENDE TRABALHADORES QUE ATUAM NA PONTA NEGRA

Para o parlamentar, o local precisa voltar a ser popular, pois está ficando muito elitizado
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A principal discussão desta terça-feira, 18, na Câmara Municipal de Manaus foi sobre o espaço Casa de Praia, prestes a ser inaugurado na Ponta Negra. Um dos principais questionamentos dos parlamentares foi quanto a como vai ocorrer a escolha das empresas que vão explorar o local comercialmente.

No debate, o vereador Sassá da Construção Civil (PT), que é presidente da Comissão de Turismo, foi além, e fez uma observação mais ampla sobre quem trabalha e frequenta a Ponta Negra.

Para ele, o parlamento municipal precisa ficar atento quanto à possibilidade de pessoas que já trabalham há anos e anos no local perderem seu meio de renda.

“Se for feita licitação das barracas lá, aqueles pobres vão embora tudinho, coitados. Porque eles não têm condições de concorrer, porque vem uma empresa, por baixo dos panos, concorre e manda todo mundo lá embora.”

Sassá também frisou que a praia não poder se tornar um local completamente elitizado. De acordo com o parlamentar, a venda de comida apenas em restaurantes e quiosques autorizados na parte de cima da praia é muito caro o que não permite que pessoas mais humildes frequentem os espaços.

“Eu acho que a Ponta Negra, ela tem que ser do povo… a praia da ponta negra tem que ter restaurante, como os outros lugares têm, às vezes, você chega na Ponta Negra e não tem um tira-gosto, o pessoal reclama muito.”

Quem deve ir à CMM amanhã, quarta-feira, para responder a todos os questionamentos sobre a questão é o Secretário Municipal do Trabalho, Empreendedorismo e Renda da Prefeitura de Manaus, Radyr Oliveira Júnior.

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