Os ecos do 11 de Setembro, mais de duas décadas depois dos ataques

João Daniel Almeida, professor da PUC-Rio, analisa as mudanças na política externa, chances perdidas e o legado das intervenções que marcaram o início do século

Um dia que ficou gravado na memória como um dos momentos mais sombrios da História contemporânea: 11 de setembro de 2001, quando quatro aviões foram sequestrados para atingirem as Torres Gêmeas, em Nova York, e o Pentágono, em Washington, nos Estados Unidos — uma quarta aeronave, que rumava em direção à capital americana, caiu na Pensilvânia. E embora muitos recordem esses eventos apenas através de vídeos e livros de história, seus efeitos continuam a reverberar pelo mundo.

Após os ataques, os Estados Unidos lançaram uma série de intervenções mundo afora. O Afeganistão, invadido em outubro de 2001, voltou a ficar sob controle da milícia Talibã, que impõe uma deturpada interpretação do Islã à população. No Iraque, ocupado pelas forças americanas em 2003, a instabilidade política e as crises de segurança, que ainda ecoam os conflitos que se seguiram à queda de Saddam Hussein, seguem parte do cotidiano.

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