Sob Milei, PIB da Argentina cai 5,1% e país entra em recessão técnica

A economia argentina enfrenta uma crise profunda após a divulgação de dados econômicos pelo Instituto Nacional de Estatísticas e Censos (Indec) que mostram uma queda de 5,1% no Produto Interno Bruto (PIB) no primeiro trimestre de 2024, em comparação ao mesmo período do ano passado. Esse declínio acentuado confirma a entrada do país em recessão técnica, definida pela queda da atividade econômica por dois trimestres consecutivos.

Comparado ao último trimestre de 2023, o PIB argentino teve uma redução de 2,6%. A economia já havia mostrado sinais de fragilidade no ano passado, com um crescimento tímido de 0,5% no primeiro trimestre, seguido por uma queda de 2,5% no segundo trimestre. Apesar de uma recuperação de 2,2% no terceiro trimestre, a economia voltou a recuar no quarto trimestre com uma diminuição de 1,4%.

A balança comercial do país também reflete a instabilidade econômica. No primeiro trimestre de 2024, as importações caíram 20,1%, enquanto as exportações aumentaram 26,1%. Essas mudanças, no entanto, não foram suficientes para estabilizar a economia.

O presidente ultraliberal Javier Milei, que assumiu o cargo em dezembro de 2023 com promessas de reformas econômicas significativas, enfrenta um cenário desafiador. Suas políticas, até agora, têm mostrado resultados negativos, com a taxa de desemprego subindo para 7,7% no primeiro trimestre deste ano, em comparação aos 6,9% registrados no mesmo período do ano passado.

Redação AM POST

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