PF investiga se corpos encontrados em barco no Pará são de estrangeiros do Caribe

Seis peritos foram enviados no sábado (13) de Brasília ao Pará para a força-tarefa montada. Integrantes de Identificação de Vítimas de Desastres (DVI), Local de Crime e Medicina Legal também saíram do Instituto Nacional de Criminalística (INC) rumo ao estado. Demais médicos foram ao local neste domingo (14).

A finalidade do DVI – protocolo internacional usado pela Interpol – é garantir que todas as vítimas sejam identificadas de forma precisa e digna, permitindo que famílias recebam os corpos e possam realizar as cerimônias adequadas de enterro, além de garantir as exigências legais, quando necessário.

Os peritos vão analisar DNA e confrontar com o banco nacional de perfis genéticos, para saber se há identificação, se são brasileiros ou não. Segundo autoridades locais, a hipótese de que são estrangeiros é reforçada porque não houve ocorrência de brasileiros desaparecidos na região nos últimos dias.

Outra dificuldade dos agentes é em atestar a quantidade de corpos dentro do barco devido às mutilações. O trabalho da PF é juntar algumas partes para saber, com exatidão, quantas vítimas são. A informação inicial é de que seriam 20 pessoas mortas no barco.

O barco foi encontrado à deriva no litoral de Bragança, cidade do nordeste paraense, distante cerca de 215 quilômetros da capital Belém. Os pescadores que encontraram o barco relataram que os corpos estavam em estado de decomposição.

O Ministério Público Federal (MPF) também entrou no caso e informou que abriu duas investigações. Em nota, disse que o procurador-chefe do MPF no Pará, Felipe de Moura Palha, determinou a abertura de investigação na área criminal e na área cível, que será realizada pela Procuradoria Regional dos Direitos do Cidadão, órgão do MPF para defesa dos direitos humanos.

Redação AM POST

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