Mãe de Djidja alega ‘intolerância religiosa’ após prisão por tráfico de Ketamina

 Cleusimar Cardoso, mãe de Djidja Cardoso, ex-sinhazinha do Boi Garantido encontrada morta por suspeita de overdose de ketamina, foi presa por tráfico de drogas, após a utilização da substância em rituais da seita ‘Pai, Mãe, Vida’. Em depoimento na primeira audiência de custódia, realizada em 4 de setembro, Cleusimar alegou que a sua prisão é uma forma de “intolerância religiosa” e prometeu continuar com suas práticas espirituais após deixar a prisão.

“Intolerância religiosa é crime. Espero que ninguém me impeça de meditar as cartas de Cristo, que foram escritas por Jesus. Pretendo continuar com meus salões, minhas meditações e seguindo a palavra”, afirmou Cleusimar, defendendo suas práticas como parte de sua fé.

A investigação revelou que a família de Djidja usava ketamina, um medicamento veterinário, como droga recreativa. Cleusimar confirmou que a substância era usada durante meditações para “ficar mais tranquila e atenta às palavras das Cartas de Cristo”.

A morte de Djidja, ocorrida no dia 28 de maio, destacou o uso ilegal de ketamina pela família, levantando questões sobre a integração de substâncias controladas em práticas religiosas. Cleusimar continua a afirmar que sua utilização da droga era parte integrante de suas meditações espirituais.

Redação AM POST

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