Jornalista quase morre degolado por linha de cerol em Manaus: “grande livramento”

O jornalista Anderson Silva, 38 anos, quase morreu degolado na noite dessa quinta-feira (12) após ser ferido por uma linha com cerol no viaduto da Bola do Coroado, na zona Leste de Manaus.

“Estava voltando para casa de compromissos profissionais, por volta de 22h57, vinha subindo a rampa do viaduto da Bola do Coroado no sentido zona Leste e aí foi tudo muito rápido. Eu estava em baixa velocidade quando a linha me pegou e saiu me arrastando. Eu fiquei agoniado e foi só o tempo que senti a dor e botei a mão, vi que era linha e saiu cortando minha mão”, relatou Anderson em entrevista ao AM POST ainda em choque com o que aconteceu.

O uso de cerol, uma mistura de cola e vidro moído aplicada nas linhas de pipa para torná-las mais cortantes, é um problema recorrente em diversas cidades do Brasil, inclusive em Manaus. Embora existam leis que proíbam o uso desse material, sua aplicação irresponsável ainda causa graves acidentes, principalmente entre motociclistas e ciclistas. Infelizmente, Anderson Silva é mais uma vítima dessa prática perigosa.

“Quase eu morro degolado, foi Deus que me deu grande livramento. Eu estava em baixa velocidade, na faixa de veículos leves e passei para a faixa de velocidade para poder subir a rampa e nessa parte que eu mudei de faixa, reduzi a velocidade com tudo para poder um carro passar. Quando eu ia acelerar a linha me pegou”, completou o jornalista.

No relato, Anderson descreve o desespero que sentiu no momento em que percebeu que havia sido atingido. Ele conseguiu parar a motocicleta a tempo, mas a linha já havia causado ferimentos em sua mão e pescoço. “Bateu aquele desespero e eu parei a moto, e parecia que a linha ainda estava cortando o meu pescoço, pois ardeu e ainda está ardendo muito”, disse ao AM POST.

Apesar da gravidade da situação, o corte mais profundo foi em seu dedo, onde a linha de cerol provocou um ferimento considerável. Já o pescoço, embora tenha sido atingido, não sofreu um corte tão profundo quanto poderia, o que provavelmente salvou sua vida. Anderson optou por não procurar um hospital para tratar os ferimentos, preferindo realizar os cuidados em casa. “Eu fiz o curativo em casa mesmo, mas ainda está ardendo muito o local da lesão até agora”, comentou.Foto: reproduçãoFerimento no pesco do jornalista depois do acidente – Foto: reprodução

O jornalista, que é apaixonado por motocicletas e as pilota há 13 anos, destacou que costuma dirigir com cautela, o que, segundo ele, foi fundamental para que o acidente não tivesse consequências fatais. Após o incidente ele gravou um vídeo relatando o caso nas redes sociais.

“Eu amo moto, tenho carro também, mas eu amo moto, e aí gravei o vídeo por conscientização”, afirmou Anderson, ressaltando que decidiu compartilhar sua experiência como uma forma de alertar outros motociclistas sobre os perigos das linhas com cerol.

Fonte: Redação AM POST

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