Alunos da Fametro Denunciam Falta de Estrutura e Condições Precárias na Faculdade

Alunos da Faculdade Fametro, especialmente do curso de Medicina, estão denunciando a instituição por falta de infraestrutura adequada para comportar a quantidade de estudantes matriculados. Segundo os relatos, os espaços são pequenos e insuficientes, tornando a experiência acadêmica um verdadeiro desafio, além de gerar situações de constrangimento e desconforto diário.

“Pagamos um valor extremamente alto por um serviço que está longe de ser de qualidade. Nos sentimos maltratados, como se fôssemos apenas números para a faculdade, e não alunos que precisam de boas condições para estudar”, desabafa um estudante que preferiu não se identificar.

Atualmente, a mensalidade do curso de Medicina na Fametro está próxima dos R$ 10 mil, sem contar os custos adicionais com matrícula, que elevam os gastos para cerca de R$ 20 mil nos primeiros meses do ano letivo. No entanto, de acordo com os alunos, os investimentos financeiros não refletem na qualidade da infraestrutura oferecida pela instituição.

Entre as principais reclamações estão salas de aula superlotadas, falta de laboratórios adequados para práticas, bibliotecas com acervo defasado e a ausência de espaços para estudo e descanso. “Chegamos a disputar cadeiras e espaços para assistir às aulas. Muitas vezes, ficamos em corredores ou em locais improvisados. Isso é um absurdo, considerando o valor que pagamos”, relatou outro estudante.

Não são apenas os alunos de Medicina que estão insatisfeitos. Segundo informações, estudantes de outros cursos também estão denunciando condições semelhantes. “O problema é generalizado. A faculdade continua aumentando as turmas, mas sem ampliar a estrutura física e sem oferecer melhorias. O resultado é um ambiente caótico e de total desrespeito aos alunos”, apontou um estudante de outro curso da saúde.

Os alunos exigem que a direção da Fametro tome providências imediatas para solucionar os problemas relatados. Caso contrário, afirmam que buscarão a intervenção do Ministério da Educação (MEC) e outras entidades reguladoras para fiscalizar as condições da instituição.

Até o momento, a Fametro não se pronunciou oficialmente sobre as denúncias.

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